O volume que abre a coleção tem como título Revoltas e Antropolíticas. Nele são lançadas as bases conceituais e epistemológicas da ideia de Revolta enquanto categoria política, analítica, estética e filosófica. O volume 2 trata de Antropoéticas e Comunicação. Na sequência, o volume 3 dedica-se às Geopoéticas e Resistências. Para publicar nossas produções, obras ainda inéditas ou de difícil acesso ao público, criamos o Selo Editorial Marginália e trabalhamos em parceria com a Editora Caravela. Como o nome indica, o selo surgiu no curso das atividades do Marginália, Grupo de Estudos Transdisciplinares em Comunicação e Cultura da UFRN, que tem se dedicado, desde sua origem, a pesquisas que envolvem cultura, comunicação, artes e tecnologias.
Os textos reunidos neste terceiro e último volume da coleção apresenta experiências concretas de resistência pela arte e pela cultura, incluindo pintura, cinema, literatura, música, teatro, saúde, educação, estudos urbanos, alimentação, em diversos lugares do planeta.
Este segundo volume da trilogia Rebelados da Cultura tem como título Antropoéticas e Comunicação. Nele são desenvolvidas, por meio de imagens, filmes, poemas, ensaios literários e teóricos, a ideia de Revolta enquanto categoria política, analítica, estética e filosófica. Para publicar nossas produções, obras ainda inéditas ou de difícil acesso ao público, criamos o Selo Editorial Marginália. Como o nome indica, o selo surgiu no curso das atividades do Marginália, Grupo de Estudos Transdisciplinares em Comunicação e Cultura da UFRN, que tem se dedicado, desde sua origem, a pesquisas que envolvem cultura, comunicação, artes e tecnologias.
A coleção Revolta e Cultura registra a confluência de trajetórias dedicadas ao pensamento contemporâneo, o encontro de pesquisadores que se dedicam a um agir intelectual comprometido com o advento de uma cultura-revolta nas suas dimensões epistemológica, estética, política e existencial. Uma época como a que vivemos necessita de ideias que vivifiquem a existência e que façam do conhecimento um estímulo a mais para encarar a vida com a liberdade adquirida na poesia e nos sonhos. É com esse espírito que pretendemos contribuir com o auto esclarecimento da revolta de nosso tempo.
Este volume que abre a coleção tem como título Revoltas e Antropolíticas. Nele são lançadas as bases conceituais e epistemológicas da ideia de Revolta enquanto categoria política, analítica, estética e filosófica. Os textos aqui reunidos propõem desde uma discussão sobre a importância da ciência nos dias atuais, passando pela potência poético-política da imaginação, da poesia e do teatro, até chegar aos gestos de revoltas femininas (ou feministas).
É possível resgatar a tradição do humanismo para pensarmos as questões postas pela sociedade atual, ou seria preciso conceber outro sujeito adaptado aos desafios da contemporaneidade, aos dilemas antropotécnicos e antropoéticos de uma era planetária povoada por dispositivos tecnológicos de comunicação, intervenção e vigilância? Não há respostas definitivas quando entramos no terreno da incerteza, característica primeira do século XXI. Todo progresso contém seu regresso, assim como civilização é também sinônimo de barbárie. A técnica não garante necessariamente inovação para a cultura, mas problematiza a relação do ser com o mundo, trazendo revelações e possibilidades. Se seremos ou não dominados pela técnica é uma problematização possível, embora devamos pensar em termos de ambivalência e recursividade. Criamos os instrumentos que nos dominam, ao mesmo tempo em que os dominamos. Em qual direção? A questão permanece em aberto. O próprio dispositivo se faz pela invenção e reinvenção do sujeito e da cultura. Ensaios antropotécnicos: máquinas e humanos busca fugir a esta dicotomia considerando a comunicação, a cultura e a sociedade em sua interface com as novas tecnologias num sentido amplo e multidimensional, sem a necessidade de instalar tribunais condenatórios ou laudatórios. O livro reúne textos de mestrandos e doutorandos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte a partir de um encontro salutar na disciplina de Teorias Contemporâneas da Cultura, oferecida pelo Programa de Pós- -Graduação em Ciências Sociais da UFRN. Na ocasião, esses e outros temas foram debatidos tendo por base teórico-epistemológica autores como Peter Sloterdijk, Edgar Morin, Norval Baitello, Byung-chul Han, Gilles Lipovetsky e Zygmunt Bauman.
Antonin Artaud nasceu em Marselha, no dia 4 de setembro de 1896 e faleceu próximo a Paris, no dia 4 de março de 1948. Em 2018, completam-se, portanto, setenta anos de sua morte. Mesmo setenta anos não foram ainda suficientes, contudo, para elucidar e desvendar a profundidade e a complexidade deste poeta, ator, roteirista, desenhista, diretor de teatro e artífice do espírito. Neste livro, um conjunto de estudiosos e pesquisadores de várias universidades brasileiras e estrangeiras, inspirados pelas forças ígneas e telúricas, as mesmas que alimentaram Antonin Artaud em sua vida, produziram ensaios e reflexões inter e transdiciplinares. Estes textos nasceram a partir da rede de pesquisa e conversação teórico-metodológica entre os Grupos de Pesquisa Marginália, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/CNPq) e o Grupo de Estudos em Comunicação e Produção Literária (PPG-FAC/UnB/CNPq).
Este livro revela o momento atual do cinema brasileiro, que está cindido entre a estética da violência e a estética da delicadeza. Nos cinco ensaios que compõem este livro, vê-se um encontro entre o pensamento comunicacional, a antropologia e o cinema
Entender a relação entre vida e obra constitui sempre tarefa desafiadora. Os cinquenta e dois anos da trajetória de vida de Antonin Artaud (1896-1948) foram mais do que ilustrativos dessa relação tensional que se estabelece entre a endo-referência do sujeito e a exo-referência do sistema. As desavenças mentais do escritor são mais do que conhecidas. Em ‘Antonin Artaud, a revolta de um anjo terrível’ – originalmente tese de doutorado defendida na PUC de São Paulo – Alexsandro Galeno Araújo Dantas, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, entra de cabeça nos continentes do Artaud, na plasticidade cênica de suas escrituras, nas angústias plurais de seu ser-sujeito. Sua artaudicéia se estrutura em seis atos-percursos, nos quais a dialogia vida-obra se reveste de um caráter trágico, explosivo, dilacerador, hominescente
Jornalismo e Literatura – a sedução da
palavra (selo Escrituras), organizado por Gustavo de Castro e Alex Galeno,
é uma coletânea de ensaios sobre a relação entre o jornalismo e a literatura.
Os textos explicitam alianças, simbioses, diferenças, insídias, limites e
propósitos possíveis relativamente aos dois tipos de narrativa. Autores
como Moacyr Scliar, Deonísio Silva, Daniel Piza, Marcelo
Coelho, José Marques de Melo, entre outros, exploram as fronteiras entre
os dois temas de modo instigante para leitores de todos os matizes.Além da
diversidade interpretativa, o estilo, a objetividade, a metáfora, a crônica, o
embate com a realidade e os diferentes papéis do jornalista e do escritor são
alguns dos temas tratados neste livro.Temas deste volume da Coleção Ensaios
Transversais: Discurso literário – Discurso jornalístico – Representação –
Crônicas – Romance-reportagem
Este é um livro que visa encarar as sedutoras mensagens e as incorporações tecnológicas como parte do tempestuoso oceano em que nós, contemporâneos, temos que navegar.
O livro compõe, através de várias abordagens da categoria ´espaço´, um importante documento que discute, a partir de um olhar transdisciplinar, a complexidade no âmbito do pensamento geográfico. Assim, os doze textos aqui reunidos, de notável qualidade, permitirão aos leitores da obra formar uma idéia acerca de como a geografia pode ser pensada e produzida em conformidade com o pensamento complexo.